O radar junto com as antenas C, L e P é instalado num drone da classe 3 (1). O equipamento então sobrevoa a área desejada podendo cobrir até 500 hectares por dia no modo linear e até 50 hectares por dia no modo helicoidal (2).
Após o voo os dados nos pen drives são coletados da estação de solo GNSS e do radar no drone e passados ao laptop, onde serão processados (3). O processamento pode levar de 1 - 8 horas, dependendo da aplicação e do tempo de voo (4). Após finalizado, é gerado um relatório com imagens e informações da área sobrevoada, o qual pode ser visualizado no laptop ou tablet do cliente (5).
Antena da banda C
Alcança a camada superior da vegetação e solo.
Antena da banda L
Mede o volume da vegetação e camada superior do subsolo.
Antena da banda P
Penetra no solo com ou sem floresta.
Tipos de voo do Radar de Abertura Sintética (SAR)
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Voo Linear
Se aplica para o levantamento topográfico e de áreas extensas. Exemplo: inventário florestal, cartografia ou topografia.
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Voo Helicoidal (Circular)
É para o levantamento tomográfico para aplicações que exigem resoluções maiores e penetração no subsolo. Exemplo: localização e dimensionamento de formigueiros.
Integração com drone
O drone é o meio de transportar o radar para sobrevoar a área desejada. A única restrição atual é de que o drone precisa ter uma carga útil de 5 quilos, que seria o peso da estrutura do radar com as antenas.
Já fizemos integração do radar e antenas em diferentes drones da classe 3 para nossos clientes. Estamos constantemente estudando novos equipamentos que tenham autonomia maior para aumentarmos a produtividade, uma vez que, o radar não possui restrição de tempo para captação de informações.
RD350
O sistema RD350 é equipado com 2 antenas C, 2 antenas P e 1 antena L. Além disso, existem dois modelos deste produto, sendo ambos personalizados de acordo ao mercado de atuação:
KEPPER e EXPLORER
Keeper
Voltado para soluções de monitoramento, ou seja, que precisam de revisitas como previsão de safra, crescimento da plantação, medida de umidade do solo, inventário florestal, detecção de desmatamento, medição de subsidência do solo e de construções civis, erosão e outras medidas recorrentes.
Explorer
Atende demandas de mapeamentos não recorrentes e de P&D. Os mapeamentos não recorrentes são, por exemplo, a medição precisa dos modelos digitais de superfície e de terreno e a obtenção de imagens na escala de 1:500 através de voos circulares e helicoidais, tornando-se a base de referência dos voos de revisita. Os vôos de P&D são à obtenção de novos produtos no futuro, como a tomografia para medida de subsidência da subsuperfície, a detecção de novos tipos de formigueiros no solo de florestas industriais, a identificação de tubulações e galerias no solo e imagens 3D à arqueologia. O radar também dispõe de uma interface a um processador em tempo-real externo.
Operar nas bandas C, L e P
O usuário pode ter seu próprio radar operando simultaneamente nas bandas P, L e C. Sendo o único radar de três bandas embarcado em drone classe 3 no mundo, o qual oferece interferometria de cross-track nas bandas C e P simultaneamente, juntamente com a banda L polarimétrica.
Interface aberta aos dados
Radar tem interface aberta aos dados brutos e aos dados de navegação e acompanha dois processadores de Back-projection de código aberto: o tradicional e um FFBP.
Processamento automático dos dados
Segmento de solo do radar também processa os dados levantados automaticamente. O laptop fornecido já possui toda a biblioteca de processamento e entrega os dados dentro do mesmo tempo de aquisição, ou seja, se o voo durar 25 minutos o processamento das imagens vão ser processadas em 25 minutos.
O drone pode executar revisitas em até 30 minutos, além de trabalhar com interferometria diferencial nas bandas P, L e C, possuindo um sistema de navegação inercial de alta precisão, que pode fazer levantamentos de até 500 hectares por dia no modo linear e 50 hectares por dia no modo helicoidal.
Os usuários podem obter o seguinte conjunto de treinamentos:
Treinamentos via videoconferência
Serão apresentados a descrição dos subsistemas, o planejamento de voo, a montagem e desmontagem dos segmentos de voo e solo, a execução do voo, o processamento de dados radar e a interpretação dos resultados. Também será descrito o formato dos dados brutos do radar e da navegação permitindo o processamento pelo software do usuário.
Tutorial de processamento SAR
Começando com o formato dos dados brutos de radar adquiridos e os dados de navegação. O usuário também estará ciente da metodologia de processamento SAR, usando um processador SAR de Back-projection de código aberto. O usuário será treinado para processar os dados brutos do radar e os dados de navegação com um processador de código aberto. Uma documentação sobre o algoritmo também está disponível. O processador de código aberto pode ser atualizado pelo usuário para atender suas demandas e aplicações.